Estudante do Biopark Educação é premiada em Congresso Internacional

No Biopark Educação, pesquisa e inovação são reflexos de um propósito que visa transformar vidas. É nesse sentido que, mais uma vez, os projetos de pesquisa desenvolvidos nos laboratórios da instituição foram reconhecidos internacionalmente. Isso porque a estudante de Farmácia, Isabela Rampim, ganhou dois prêmios na 21ª edição da Brazilian Materials Research Society (B-MRS) Meeting, um dos principais eventos de Ciência e Tecnologia de Materiais realizados na América Latina.

Promovido pela Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat), o B-MRS se constitui em um Fórum Internacional dedicado às discussões dos avanços e perspectivas mais recentes na ciência dos materiais e tecnologias relacionadas. O evento foi realizado no começo do mês de outubro, em Maceió-AL, e reuniu mais de 2.400 participantes entre cientistas, engenheiros e estudantes da academia e da indústria para discutir as descobertas e perspectivas da Ciência dos Materiais.

Além disso, o Fórum contou também com 2.300 trabalhos apresentados por pesquisadores de 38 países. Dentre estes, Isabela Rampim foi destaque e recebeu o Prêmio de Melhor Apresentação Oral da ACS Publications,  renomada editora de periódicos científicos da American Chemical Society e também o Prêmio Bernhard Gross, instituído pela SBPMat, em homenagem ao pioneiro da pesquisa brasileira em materiais.

Isabela é estudante do curso de Farmácia do Biopark Educação e desenvolve projetos de pesquisa no Laboratório de Biomateriais e Bioengenharia. A pesquisa apresentada no congresso é desenvolvida por ela há dois anos no Laboratório de Biomateriais e Bioengenharia (LBB) do Biopark Educação.

Com o título “Physico-chemical characterization of six commercial chitosan and impact on antibacterial releasing”, em português: “Caracterização Físico-Química de seis quitosanas comerciais e impacto na liberação de antibacterianos”, a ideia da pesquisa surgiu em uma reunião de trabalho, em que a própria Dra. Carmen Donaduzzi, fundadora do Biopark, sugeriu a realização desses testes comparativos, devido à preocupação com a transferência de testes de bancada, que utilizam padrões de matéria prima, para uma escala industrial.

A estudante Isabela complementa que “Por ser um polímero natural, a quitosana pode sofrer muitas variações. Então, nosso trabalho foi avaliar se quando mudamos o fornecedor, o resultado final também é alterado”.

Como resultado, verificou-se que, para esse tipo de aplicação, as alterações e diferenças não são significativas ao ponto de se tornarem um problema. “Sendo assim, nós tivemos um ótimo resultado, que contribuirá muito para a transação para o produto final”, conclui Isabela.

Além da graduanda, pesquisadores do LBB, junto aos pesquisadores parceiros da Universidade de Laval, do Canadá, também estiveram presentes no evento. “Nossa primeira participação foi em 2022, sendo que foram apenas pesquisadores. Neste ano, a gente decidiu levar também um estudante. Isso porque faz parte do Biopark Educação contribuir para a formação dos alunos”, afirmou o PhD Helton Wiggers, pesquisador e professor do Biopark Educação.

Isabela finaliza dizendo que “Quando eu entrei no Biopark Educação, eu já tinha essa intenção de ingressar na área da pesquisa. Então, quando eu vi que tinham laboratórios com pesquisadores de alto nível, parcerias com instituições de renome e internacionais, além de equipamentos com qualidade de ponta, eu pensei ‘é aqui que eu quero ficar’”.

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