Biopark Educação premia projetos no encerramento da 2ª Edição do Empreende Mulher

A premiação ocorreu no começo do mês, 02 de dezembro, e a formatura das empreendedoras contou com a apresentação do pitch final de 30 projetos, sendo que 3 deles foram premiados com até R$15 mil reais.

Toda e qualquer pessoa que decide ser empreendedor enfrentará desafios, mas com as mulheres as dificuldades são ainda maiores. E é sabendo disso que o Biopark Educação realizou a 2ª edição do Programa Empreende Mulher. A premiação ocorreu no começo do mês, 02 de dezembro, e a formatura das empreendedoras contou com a apresentação do pitch final de 30 projetos, sendo que 3 deles foram premiados com até R$15 mil reais.

O propósito do Programa Empreende Mulher é incentivar, valorizar e acelerar a jornada de mulheres que empreendem ou querem empreender. O curso é gratuito e tem duração de seis meses, período em que mulheres que já possuem um negócio (formal ou informal), ou que querem consolidar a sua ideia de empreendimento, recebem aulas e orientação para desenvolver seus negócios e se consolidar como empreendedoras.

A formatura contou com a apresentação dos projetos para uma banca avaliadora e as notas foram somadas aos outros pitchs apresentados durante os 6 meses de projeto. Assim, as três iniciativas que alcançaram as maiores notas foram premiadas.

Em 1º lugar, recebendo R$15 mil, ficou Adriana Cunha, da GreenBox, uma fazenda urbana especializada em microverdes; em 2º lugar, recebendo R$ 8 mil, classificou-se Andrea Brandão, do projeto Bella Fiore Orquídeas, loja exclusiva com foco em venda, aluguel de orquídeas e consultoria; e em 3º lugar, recebendo R$ 5 mil, ficou Vanda Fetsch, com o projeto Você do Zero, uma comunidade que presta apoio nutricional e psicológico para as pessoas que desejam começar uma vida saudável.

Empreendedorismo Feminino no Brasil

De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), apesar de representarem mais da metade da população brasileira, as mulheres ainda são minoria no empreendedorismo.

A pesquisa, realizada pelo Sebrae e feita com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, no terceiro trimestre de 2022, havia 10,3 milhões de mulheres donas de negócios no país, mais de 34% dos empreendedores.

Programa Empreende Mulher

Para a gerente acadêmica do Biopark Educação, Ana Bortoluzzi Donaduzzi, o programa traduz a força do empreendedorismo feminino. “É a oportunidade que as mulheres têm de se tornarem empreendedoras, tirando a ideia do papel e transformando em negócio. Ao longo do curso, trabalhamos para que elas faturem mais, por meio de monitorias com professores que abordam marketing, finanças, bem como o desenvolvimento de produtos. São seis meses para mudar a realidade delas”.

O coordenador do Programa, Hermes Inácio, destaca que o Empreende Mulher oportuniza mulheres a tirarem suas ideias do papel e iniciarem no mundo do empreendedorismo. “São ideias extraordinárias que chegaram, basicamente, só na mente da empreendedora e se transformaram em negócio, como foi o caso da Greenbox, que é uma das ganhadoras.”, acrescenta.

Ainda sobre a empreendedora, o coordenador destaca que a empresa foi idealizada e realizada no programa e, em seis meses de consultoria, a Greenbox já está consolidada e faturando. “A Greenbox saiu do zero para uma empresa já com faturamento. Tudo isso dentro do Empreende Mulher”, ressalta Hermes.

Novas Empreendedoras

A empreendedora Adriana Cunha, mesmo não sendo de Toledo, já conhecia e admirava o Biopark, e foi por isso que realizou sua inscrição para ingressar no programa. “Eu entrei no Empreende apenas com a ideia de cultivar e comercializar.  Foi por meio das mentorias e dos pitchs que eu percebi que precisava monetizar minha empresa mais rápido.  Então, desenvolvi uma linha de produtos à base de microverdes”.

Em relação ao aprendizado obtido no Empreende Mulher, Adriana conta que, após anos de formação, ter voltado para uma sala de aula fez com que ela saísse de sua zona de conforto e se desenvolvesse profissionalmente. “As mentorias individualizadas são de muita importância em todo decorrer do programa. É muito bom ter uma pessoa olhando, de forma específica, para sua empresa.”, comenta.

Na mesma linha, a empreendedora Andrea Brandão comenta que o programa foi uma imersão de conteúdos, todos voltados para a criação e gestão do negócio. “Para mim, essa mudança de ideia é algo extraordinário que o Empreende Mulher nos proporciona. O pensar diferente, olhar diferente. Criar o seu diferencial e trabalhar nele.”, confirma.

Ainda, segundo o coordenador, a disputa foi tão acirrada que a decisão ficou para a última banca. “Tudo isso em virtude da qualidade desses projetos, da dedicação que essas mulheres tiveram ao longo do período”.

Por fim, mesmo com 30 ideias diferentes, um pensamento surgiu em comum: o agradecimento pela oportunidade de, em equipe, vencer desafios e empreender. “O Biopark Educação, na verdade, abriu suas portas para mulheres comuns se tornarem empreendedoras.”, finaliza a empresária Andrea.

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